tag:blogger.com,1999:blog-46617004824116700022023-11-16T08:04:15.496-03:00Alana DriziêAlana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.comBlogger86125tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-24568145528314123002013-09-02T14:46:00.000-03:002013-09-02T14:46:54.484-03:00Essa é pra você.<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não, na verdade não é. Imagina
como seria bobo e precipitado escrever pra você agora, rapaz. Então se vierem
me perguntar, estou escrevendo prum moço qualquer, não pra você. Tá? Porque eu
sei que você não demonstra todos os seus sentimentos e que às vezes deixa de
ligar pra eu não achar que você está totalmente na minha. Porque às vezes você
me nega um sorriso e briga comigo e logo desiste porque é orgulhoso, mas não
tanto quanto eu. Porque eu sei que você me ama mas não diz e você sabe que eu
te amo e eu não te digo. E enquanto estamos nessa ciranda, imagina que
esquisito seria dedicar uns versinhos-não-rimados-em-prosa pra ti. E como eu
tendo a exagerar em tudo que sai em papel, você ia me achar uma louca e fugir. E
eu nunca teria a chance de dizer que você é tão lindo e meu que dói. Dói porque
dá um medo enorme ter um sentimento desses por alguém. Dói porque a gente tem
que jogar o joguinho da conquista e fingir que tá tudo bem. Dói porque eu quero
estampar o nosso retrato com você sorrindo ao meu lado cidade afora. Dói porque
não dá pra gritar pro mundo. O mundo não tá nem aí e amanhã eu tenho que
acordar cedo - e você também. Então deixa pra lá. Dessa vez, não deu praquele
moço qualquer. Terminei de escrever e meus (não-)versos são só seus...</div>
Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-46517544890552705712013-07-14T23:54:00.002-03:002013-07-14T23:54:47.175-03:00Por que será que os opostos se atraem?<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O encanto foi de cara – aqueles dois olhos imensamente azuis
mergulharam nos seus, tão castanhos, e fizeram o máximo de estrago possível (e
em tempo recorde!). Era pensamento nele, pensamento nela, vinte e oito horas
por dia. E as borboletas parecem mais gaviões que remexem e confundem tudo que
se mistura lá dentro deles. Fogo. Ninguém sabe o porquê – ou o como – mas a
menina-quase-mulher-quase-inocente-e-doce e o homem-forte-e-decidido, com absolutamente
nada em comum, decidiram que não conseguem sequer pensar em desistir um do
outro. Armado até os pés, esse moço a arrebata sem que ela possa voltar atrás;
e ela, clamando por paz e amor ou qualquer outra ideologia a la John Lennon,
prende-o e resgata nele qualquer esperança de mergulhar, ainda, em um amor
verdadeiro. E quem ganha essa batalha? Ninguém ou os dois, tanto faz, essa
história não tem futuro - disseram. Ela o faz acreditar, ele a faz sonhar, mas no plano da
realidade, isso funciona? Tem tudo pra dar errado, mas faz seu coração bater
mais rápido... E por isso vale a pena.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="line-height: 18px;">~AlanaDriziê</span></div>
Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-10604053295985647872012-11-03T13:48:00.000-02:002012-11-03T13:48:04.349-02:00Esperança<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">E
mais uma entrava naquela lista. Passado, trancado em uma caixa, sem oxigênio
para respirar. Estava morto mais um relacionamento. Após primaveras e outonos, suportou
tanta coisa, quem poderia imaginar que aquela tempestade seria sua última? E
agora – caos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 12pt; line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 42.55pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
coração vai entrando naquele estado de
transe-proteção-total-contra-tudo-e-todos. Não quer mais se machucar. E alguém
o culpa? As folhas caem e ninguém está lá para colocá-las de volta no lugar.
Não é sequer possível, o que se esvai perde a vida tão rapidamente quanto um
impulso mal dado ou uma palavra mal dita – maldita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
tempo passa e a dor fica. Ele nem percebe, mas vai deixando passar um ou outro
sorriso por entre as lágrimas. Ele nem vê que, de vez em quando, se encontra
pensando em uma tal-qualquer-menina chamada Rosa. E, através de seus olhos
cegos de Saramago, vê desabrochar no meio do asfalto um novo amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 42.55pt;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quem diria que outra – perfeita – flor nasceria em
meio a tão angustiante cenário?<o:p></o:p></span></div>
Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-68061524277103726822012-08-23T12:04:00.003-03:002012-08-23T12:04:27.000-03:00ETERNIDADE (ou não)<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– Oh, mas que belos olhos, quão admirável boca. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ele pensava...
Acho que é assim mesmo, duas pessoas passam uma pela outra em uma madrugada
escura e ficam pensando em um pra sempre, um ao lado do outro, e simplesmente
sabem. Sabem o quê?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Bem, sabem que
recordarão daquele rosto pelas próximas cinco madrugadas, sabem que pensarão,
em vão, nas vastas possibilidades que um gesto um pouco diferente poderia ter
ocasionado naquela noite escura, sabem que invadirão espaços nas próximas
manhãs, de olhar cansado, procurando sem cessar por aquela imagem
(pseudo)inesquecível.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
– Por que somente pelas próximas
cinco madrugadas?</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Alguém
curioso indaga. Porque é sempre assim. Sim, sempre. Tu nunca percebeste? A
gente se apaixona perdidamente uma vez, duas, quatro... em um só mês. Em uma só
semana. Refutas? Então se explique (e até o presente momento me pergunto o porquê
de tê-lo questionado, pois passei as últimas duas horas ouvindo um longo
discurso sobre o amor eterno, o casamento e tantas outras instituições).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mas,
meu caro leitor, quem te disse que estamos de lados opostos? Eu diria, quase,
que estamos do mesmo lado. Eu consideraria, até, que nos apaixonamos todos os
dias. Pode ser pela recepcionista do escritório, o pintor da obra, a menina dos
olhos belos da madrugada, quem sabe? Ainda não entendeste? Explico! </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Podemos nos
apaixonar sempre pelas mesmas pessoas, ou por outros indivíduos. Isso depende
de nós, dos outros e de tantos outros pequenos detalhes que aparecem no nosso
cenário. E se eu te contar que aquele moço lá em cima casou-se com aquela
passante? Eles se apaixonaram outra vez. E mais umas dez mil vezes até hoje. Eis
aí o segredo da <b>eternidade</b>.</div>
Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-46240394895678821942012-07-01T23:19:00.004-03:002012-07-01T23:22:40.569-03:00Porque quando sinto, escrevo<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri;">Andei percebendo algumas coisas
nesses dias. Um dia desses eu estava andando de um lado pro outro, de um lado
pro outro, de um lado pra outro, e encontrei alguém. Não nos amamos, não nos
tocamos, nem nos falamos. Mas sabíamos. Sabíamos feito raios de sol. Aquele dia
estaria marcado como o nosso dia. E, constatei, tu tinhas noção desse fato.
Conversamos e foi tão lindo até que deixou de ser. Eu esperava que fosse demais
quando... nada. E éramos tão perfeitos e feitos um para o outro. Vigiava e
planejava e os sorrisos se tornavam mais escassos. A gente quer que dê
certo, mas tem que dar pros dois, né? E aí eu tentei fazer dar certo pra ti
também, mas sabe como é, sempre tem coisas inadiáveis a serem feitas e um
colega precisando de uma ajuda e uma tarefa de casa da escola. Aí as coisas vão
passando e se esvaindo tão rápido... não temos tempo, não temos tempo. O dia é
muito curto e o que não é prioridade acaba (não) sendo. Porque quando a gente
planeja, é trabalho, é estudo, é dinheiro, é casa, é apartamento, é carro, é
cartão. Mas só de crédito, hein? Cartão de amor, nem pensar, só amanhã! E como
demora pra esse amanhã chegar...</span></div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-85240316395364746982012-02-07T00:35:00.001-02:002012-02-07T00:41:27.478-02:00Última mensagem<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mensagem recebida às 23h32 de: (xx) xxxx-xxxx</span><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Olha, eu acho que se tu me ligasses todos os dias ou respondesses a algumas das minhas mensagens, sei lá, se tu viesses me ver uma vez por semana, trouxesse flores a cada mês... poderíamos ter sido. Sabe, podia ter dado certo. Ao invés disso, acordava todas as manhãs e dormia pelas madrugadas pensando e sonhando no dia em que, puf, não houvesse de te pedir um sorriso, um beijo ou uma resposta. Eu nunca tive pressa, mas ficar estagnada também não leva a lugar algum: a cada rara conversa ficava mais claro que, se tivesse havido um esforço mútuo, funcionaria. Mas não houve. E não funcionou, pois senti todos os sentimentos só. Em nenhum momento no qual fomos uma qualquer coisa me senti ser algo além de eu mesma. Como ter um par. E eu pedia tão pouco... tu não precisavas me fazer juras, só estar ali comigo, no mesmo cômodo, por um tempo. Nem precisava ser muito... só o suficiente. Entendes do que falo? Eram pequenas coisas, caro. Sorrisos, beijos ou respostas. E nem precisavam estar no plural.</span></div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-44110951665017221022011-10-29T14:17:00.001-02:002011-10-29T14:19:33.215-02:00Flores e Laços (Sobre o Caio)<div style="text-align: justify;">Eu e Caio andávamos de mãos dadas desde o momento em que aprendi a ver. Abri os olhos, e ele estava lá, colado a mim. Ele não me largava, eu não o deixava ir, não importa aonde ou quando. Até quando me mudei ele veio junto comigo. Eu amava – e adoro – as coisas que ele me conta: segredos, histórias e besteiras. Tantas besteiras... um dia, nós dois enrolados entre ramalhetes de girassóis, ele me falou assim:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- <em>Sei que pretendia dizer alguma coisa muito especial pra você, alguma coisa que faria você largar tudo e vir correndo me ver...</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu retruquei, sem entender nada:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Como assim, Caio? Eu estou te vendo e estou aqui do seu lado, e tu não precisas dizer nada...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ele se calou por uns instantes. Acho que ele estava seguindo meu conselho de deixar os silêncios ocuparem seu discurso. Mais alguns minutos de sol, e ele finalmente me responde:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- <em>Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir...</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Mas Caio, do que estás falando? Nós estamos sempre juntos, tu nunca fugiste de mim. E o que podes ter a me esconder, eu que estou contigo sempre e em todos os dias?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nada. Imaginei que aquilo tudo era coisa de louco, que, meu Deus, todos estavam certos sobre ele. Pois é, diziam-me que ele era maluco, que falava coisas-sem-sentido, que gritava insanidades, mas eu não acreditava. Naquele momento, pensei, as palavras estavam o deixando parecer um l-o-u-c-o. Inquietei-me e saí correndo. Foi a primeira vez em anos que largamos a mão um do outro. Ele custou para me deixar ir, mas permitiu. Com um olhar, sem mais vocábulos. Corri para longe daquela plantação de girassóis, e lá fiquei por dias. Meses. Anos. Pensava, às vezes, até, que encontraria o Caio no meio de uma rua solitária, juntaríamos nossas mãos e nunca mais nos separaríamos de novo. E um dia, deparamo-nos em frente a uma floricultura, e eu soube, naquele momento, de tudo. E exclamei:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Diga-me, diga-me algo que me faça largar tudo por ti. Diga-me tudo que preciso saber, para que tu não precises mais fingir...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">-<em> O que te dizer? Que te amo, que te esperarei um dia na rodoviária, num aeroporto, que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim. É tão pouco.</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Não creio não ter entendido antes tuas palavras... Sinto tanto por ter ido embora...</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- <em>Não te preocupa. O que acontece é sempre natural. Se a gente tiver que se encontrar, aqui ou na China, a gente se encontra. (...) E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aquele momento não precisava de interpretações filosóficas no mundo biossocial antropocultural nem era loucura-insana nem nada do tipo. Era mãos dadas pro resto da vida. Era simplesmente... nas palavras do próprio Caio:</div><div style="text-align: center;"><em>Remar.</em></div><div style="text-align: center;"><em>Re-amar.</em></div><div style="text-align: center;"><em>Amar.</em></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><em>~</em></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: left;"><em>*grifos em itálico constam na obra do saudoso Caio Fernando Abreu.</em></div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-78736655218293918702011-07-31T14:08:00.000-03:002011-07-31T14:08:11.174-03:00Tapar Buracos"Seria apenas mais uma história, se não tivesse tocado a alma." Caio F. Abreu<br />
<br />
Eles se conheciam desde a maternidade, compartilharam a infância, o amadurecimento. Estavam assim até hoje. Assim, ele cochichou no ouvido dela:<br />
<br />
- Você não acha que nós ficaríamos bem juntos?<br />
<br />
Num pestanejar de olhos, ela pensou: sim, com certeza, ficaríamos lindos juntos. Tu, com esse teu ar de amor, com essa tua beleza única, com esse olhar encantado e com todas as outras coisinhas que eu sempre percebo quando cruzo por ti. Achas que nunca pensei nisso? Pensei sempre, todas as vezezinhas (e foram tantas!) que nos vimos ao longo dos anos. Refleti sobre como somos parecidos, como combinaríamos se, quem sabe, algum dia, amanhã ou nunca, tu fizesses tal proposta. Não brigaríamos por besteiras, não acabaríamos uma conversa sem risadas, não teríamos que bancar de galanteadores nesse novo amor, e aposto que não nos separaríamos nunca. Seríamos perfeitos.<br />
<br />
Só que hoje, lembra do que me constaste? Hoje tu estavas frágil, tu tinhas perdido um grande amor. Hoje, tu não estavas com um sorriso no rosto na primeira vez em que te vi. Estavas magoado, e te consolei. Seria esse novo amor nosso mais um consolo? Oh! Que trágico. Como resolver um grande dilema de vida? Como te amo, como te quero, e como hoje tu me queres, percebo, mas será que ainda estarás inclinado por mim no amanhecer? Estou te servindo para esquecimento de um passado ou para a construção de um futuro? Por que me questiona disso justo hoje? Mas que timing, o teu! Hoje não dá. Hoje não posso. Não podemos. Não se quisermos uma casinha com um jardim cheio de girassóis daqui a alguns anos. Hoje tu não me queres, queres minha bondade, meu amor e minha fraqueza, sem retribuição. Queres apenas que eu te sirva como uns copos de bebida, afogando as lágrimas do momento. Se fosses me querer ontem, um outro hoje, talvez amanhã ou no mês que vem, agarrar-te-ia até meu último suspiro. Hoje, engulo meu amor e te respondo:<br />
<br />
- Talvez, mas já estou de saída. Nos vemos depois!Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-14527349484223052272011-07-21T10:18:00.002-03:002011-07-21T10:34:11.698-03:00Gavetas<div align="right"><a href="http://data.whicdn.com/images/12180902/tumblr_lfgninmwTT1qesqx3o1_500_large.png?1311108496"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 423px; DISPLAY: block; HEIGHT: 301px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://data.whicdn.com/images/12180902/tumblr_lfgninmwTT1qesqx3o1_500_large.png?1311108496" /></a> weheartit</div><br /><div align="right"><br /></div><br /><div align="justify">Olho pro lado e vejo: meu armário. Que importância teria? Um armário desarrumado em uma casa qualquer, talvez tão diferente ou tão parecida ou irrelevantemente igual a qualquer uma outra. E daí? Começo a procurar por sentimentos rasgados e juras esquecidas: nossa, como é difícil. Onde estão, onde estão? Blusas novas encobrem tecidos que carregam lembranças; as saias, longe de serem leves como o vento, escondem as memórias carregadas; meias se enrolam com o passado, entrelaçam tantas outras coisinhas misturadas. Enfim, ali fora: nada encontro. Aqui dentro, parece que também está assim: um guarda-roupa em completa desordem. São tantos laços e fitas que unem os mais diversos gostos e amantes... onde estão, aqui, os compartimentos para organizar meus sentimentos? Onde estão as pilhas que servem apenas para guardar as roupas velhas, as caixinhas que nunca são abertas? Parece-me que tudo está sempre tão exposto... onde estão as nossas gavetas?<br /><br />*pequena reflexão </div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-90022038780425521262011-06-20T19:48:00.004-03:002011-06-20T19:55:16.978-03:00Planos<div align="justify">“<em>Tantos planos, e outra vez eu vou embora sem saber o que falar</em>.” Drive<br /><br />Sabes, querida, eu planejo tanto te encontrar... dar uma passadinha rápida, fazer-te uma visita. Não tenho tempo para um chazinho, mas queria te dizer um ‘oi’, entendes? Queria te perguntar como vão as coisas, queria ver se tu ainda lembras de mim... dizem que tu esqueceste de muitos, e preciso me certificar de estar tão dentro de ti quanto estás profunda em mim. Será que sabes disso? Oh, não importa... tu saberás de tudo quando eu te encontrar. Passaremos minutos nos olhando, e sei lá, tu podes me enxergar... e dizer alguma frase qualquer... uma palavrinha... podes dizer coisa alguma, mas espero que ainda me lembres. Oh, lembrarás... e passaremos segundos tocando mãos, tentando entender a distância e relembrando momentos. Sabes que planejo ir logo, não é? Acho que nem sabes. Certificar-me-ei de te falar disso quando eu for... mas sabes como são as coisas, né? Tantas contas, tantos prazos, e acabo deixando nosso encontro para um momento mais vago. Planejei ir em setembro, mas é tudo uma correria tão grande... agora, remarquei nosso prazo: será em julho desse ano, eu prometo. Ora, espere um segundo... meu telefone toca... ‘O que? Como assim? Por que? Quando?...’ Mas querida, o que aconteceu a ti? Nem acredito no que acabei de ouvir... nem acredito que nunca saberás minhas saudades e dos meus grandes planos para nós...<br /></div><br /><div align="justify"><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 306px; DISPLAY: block; HEIGHT: 246px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5620438448363118914" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlLJfFwZDIhjfxcu647HMcarMMG75vEG1qEVb9xY8dkZQpnpflQpQcSukAa2IYYH0uxr6-XwfiOFmh7Xz3uo54VO3784admjwqdhtkUG-9fINz6SJakR6IhADCa5ody9nIFop_AluV5Hmt/s320/DSC00297pp.JPG" /><br />Dedicado a minha vovó, que foi embora desse mundo há algumas horas vítima de seu Alzheimer... e eu planejava vê-la no mês que vem...Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-83837607847404656242011-05-22T11:13:00.000-03:002011-05-22T11:14:08.487-03:00Neurose<div align="justify">Coloco meu despertador para tocar cinco minutos antes da hora exata que preciso levantar. Dez minutos antes de ele tocar, já estou acordada. Estou imersa nos pensamentos que englobarão mais um dia da minha vida. Levanto antes, banho-me antes e, quando vejo, como estou adiantada! Cheguei no trabalho mais uma vez antes mesmo de a empresa abrir. Fico sentada na escadaria, como sempre, esperando os despreocupados. Nossa, como não se importam. Tantos prazos, tantas coisas, e eles ali vêm caminhando mansinho, sem pressa para nada. Engulo esse pensamento. Finalmente entro no prédio, subo mais escadas e chego em meu departamento muito cansada. Suando. E o dia ainda nem havia começado... </div><br /><div align="justify"><br />Meus colegas conversam entre si asneiras: o assunto da novela, a briga com o namorado... qual a necessidade disso? Os prazos não mudam, as horas não param e as coisas a fazer não diminuem enquanto a conversa deles flui, mas eles falam como se tivessem todo tempo do mundo... Hm, que tolos... Ai, que inveja... </div><br /><div align="justify"><br />Queria eu andar sem ombros rígidos de preocupação, sem a cabeça doendo de estresse e a barriga roendo-se de ansiedade. Um colega pede como foi minha noite e faz com que meus pensamentos voltem ao foco: os prazos. Começo minhas atividades antes de todos e termino depois de muitos. Não entendo como podem sair antes sem ter feito nada, N-A-D-A, do que deveria ser realizado. </div><br /><div align="justify"><br />Começo o dia e o termino do mesmo jeito: sozinha. Venço os prazos, termino as tarefas e reviso os boletos. Vou andando pela rua para a minha casa. Passo por um bar cheio de gente, e é claro que lá os meus colegas estão. Nem olham pra fora, e eu? Eu estou exausta. E amanhã? Será igual. Como sempre. Então eu choro. E é assim, quando paro de inquietar-me pra pensar: </div><br /><div align="justify"><br />Meu Deus, como eu queria fazer coisa nenhuma como os outros... </div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-56378338403343182932011-04-06T19:39:00.001-03:002011-04-06T19:44:31.590-03:00Mais uma história triste<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3fybtccdz9I143qYxsLk1V-stAGv5uOLEj8kdMGe5_hhJXnGxmz0A3bzs5-e9hKmACW8ExNCWmUmix9Akcpmgc__e7QciYfKyHTdDBHHTvjNLxnO3O3JBWM7uaVXmmOFjqUNyB5vjqLO5/s1600/coracaooooo.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 399px; DISPLAY: block; HEIGHT: 199px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5592605127496758130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3fybtccdz9I143qYxsLk1V-stAGv5uOLEj8kdMGe5_hhJXnGxmz0A3bzs5-e9hKmACW8ExNCWmUmix9Akcpmgc__e7QciYfKyHTdDBHHTvjNLxnO3O3JBWM7uaVXmmOFjqUNyB5vjqLO5/s320/coracaooooo.png" /></a> <br /><div align="justify">Chorava na noite clara. As estrelas não brilhavam, a lua nem aparecia. Estava ela sentada num banquinho, sozinha no meio da rua, imersa em pensamentos tristes. Olhava para os passantes e nada via, exceto um rosto – o rosto de seu coração despedaçado. O rosto das mil razões de mágoa que a contagiavam. Enfim, viu uma livraria aberta entre tantos outros estabelecimentos que já haviam se fechado para os sentimentos dela. Viu ali uma chance de reconhecer outras tristezas, imaginárias ou reais, para se afastar da própria melancolia. Entrou de olhos cheios d’água, coberta de frio e disfarçada de feliz. Não convenceu ninguém. Todos (os poucos que lá estavam) olhavam com pena, e logo ela percebeu que seu plano não daria certo: teria ela de enfrentar a própria dor? Suas feridas se tornavam mais perceptíveis, pois escorriam com mais rapidez pelo rosto avermelhado da querida. Mais ela tentava esconder, menos ela conseguia persuadir os olhos alheios. Por fim, pegou um caderninho da loja, pagou e sentou-se perto da saída. Ela entrara para ler outros romances tristes, mas acabaria escrevendo sua própria história? Mais uma lamentação. Seria mais uma história de amor com final triste. Mais um escritor deprimido. Quem se importaria com mais um desses, entre tantos? Mas ela começou... ou não, pois ainda escrevia repetidas mil vezes aquele nome que há tanto a assombrava. Rabiscou a página toda com aquelas letrinhas, até que parou. Olhou para os lados e percebeu como aquilo não fazia sentido – pegou a folhinha, rasgou e jogou no lixo da saída da livraria de subúrbio. Saiu pela pequena porta de madeira, acompanhada do caderno de lindos sonhos, que se tornaria seu grande confidente – pelo menos no dia que ela o abrisse com coragem o suficiente para contar sua história. E quando a força chegar, podes ter certeza que te conto, entre tantas outras, a pequena história de amor dessa menina chorosa. </div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-66683050349913466582011-03-26T11:32:00.005-03:002011-03-26T12:11:59.279-03:00Aniversário de Porto Alegre<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8N6-NI2wxvp7GIzqjDL0yEgMONdhn_3P-E7mZUXCp-0TFLcaJy7-abSLlaUS2vje7BdhyI-OgaSLsdjbjZyzQD9vD7k9UobufVOoRzq5HcuS2PDQ2klEZEVwteBkE4NrKviOZJUcRhKsX/s1600/P06-11-10_08.21d.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 226px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5588404874231418050" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8N6-NI2wxvp7GIzqjDL0yEgMONdhn_3P-E7mZUXCp-0TFLcaJy7-abSLlaUS2vje7BdhyI-OgaSLsdjbjZyzQD9vD7k9UobufVOoRzq5HcuS2PDQ2klEZEVwteBkE4NrKviOZJUcRhKsX/s320/P06-11-10_08.21d.png" /></a><br />Hoje minha cidade mais querida está completando anos, 239. O Porto mais Alegre merece muito mais do que um simples "parabéns", merece saber o quanto é amado, o quanto é querido... mesmo que de longe. Estou longe, como estou longe... mas Porto, só quero estar perto. Quero e estarei perto de ti... em outros dias 26 de março, comemoraremos juntos essa alegria. E como és alegre... meu Alegre Porto.<br /><br /><br />Dedico essa postagem a cidade onde nasci e viverei por longos anos quando o destino permitir... meu coração pertence e sempre será dela, minha linda e amada Porto Alegre.<br /><br /><br />"Porto Alegre me dói,<br />não diga a ninguém,<br />Porto Alegre me tem,<br />não leve a mal...<br />A saudade é demais,<br />É lá que eu vivo em paz...<br />Porto Alegre é demais!"<br /></div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-73189229410447624022011-03-07T11:09:00.001-03:002011-03-07T11:11:33.647-03:00A (triste) escritora loucaComo transcrevo a dor? É assim: a dor acontece. Percebo que as pessoas não são tão perfeitas como eu achava. Decepciono-me com o mundo ao meu redor. Choro. Quando não é suficiente, grito. Quando não é suficiente, escrevo. Assim que começo.<br /><br />Depois penso. Penso se estou exagerando, se não é tudo um sonho. Penso se deveria mesmo pôr aquele ser à perfeição, esperando nada mais do que o bem sempre. Penso se estou certa ao agir assim. Penso na minha tristeza. É assim que desenrolo as palavras.<br /><br />Tento encontrar vocábulos para expressar o que sinto; quando não encontro, mais ainda me entristeço. Às vezes, até aumento minha dor. Sabe, às vezes até te engano e tu achas que sou tão triste assim. É, às vezes nem sou tão triste, sou apenas mágoa. Entro na dor maior que a minha, embarco nos meus escritos e me sinto pior do que antes. E assim continuo.<br /><br />Me desespero e erro. Rasgo pensamentos e quebro ilusões. Pego um pedaço de papel e uma porção da dor. Assim termino de escrever linhas de mágoa. E quanto alívio sinto!...Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-56170934013563601022011-02-15T11:46:00.000-02:002011-02-15T11:47:55.731-02:00A saudade e seus significadosAh, a saudade. É o sentimento dos sentimentos. Uma mistura de espera e angústia e tristeza e passado e dor e desespero e raiva e amor e coração e vontade e esperança e todas aquelas coisas fortes demais para serem ignoradas. Junção de noites frias com cobertas quentes com TV ligada e música alta e pensamentos longe dali. Choro silencioso no meio da madrugada cheia de estrelas e de lua cheia. É um sentimento que quase ninguém ao teu redor vê ou percebe. É quieto fora, profundo dentro. <br /><br />Saudade é medo. Medo que aquilo mude e tu não possas fazer nada contra, pois a distância diminui tua ligação (mas aumenta seu sentimento); medo de mudar também, de se refazer e não poder mais voltar atrás devido ao tempo. Medo de não reconhecer traços, medo de esquecer partes ou fragmentos ou pedaços daquela vida. <br /><br />Sempre uma insatisfação: nada é suficiente. Tu vives, tens emprego, tens uma casa, uma família, uns dois amigos, estudas num local bom, és inteligente, bonita e encantadora. Não basta. Dói, e como dói. Tua dor dói tanto e é tão insuperável e imensurável e incurável e são tantos “ins” que nem prossigo. É a dor das dores. <br /><br />E como dói de vez em quando, sempre, ontem, hoje, amanhã ou às vezes! E como são tantas as nossas saudades... e tantas são as misturas que o liquidificador da vida pode fazer entre teus sentimentos saudosos...<br /><br />Cada mistura mais amarga que outra...Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-85004256538378576482011-02-03T12:40:00.002-02:002011-02-03T12:42:57.908-02:00A louca dos porquês<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikGaWpx3rGorvxA9GBZkkNyMupD68vjof0GsueAo6SBuB-eszSU722faMPu1UMQaz0QRfsktbIadO2PgOgff1t3DaCVjKuwVNldv5q6r98nsXAJa1olEK9ocKzUJZolOvntpO84cdhwPXr/s1600/porque.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 292px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569473452679992178" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikGaWpx3rGorvxA9GBZkkNyMupD68vjof0GsueAo6SBuB-eszSU722faMPu1UMQaz0QRfsktbIadO2PgOgff1t3DaCVjKuwVNldv5q6r98nsXAJa1olEK9ocKzUJZolOvntpO84cdhwPXr/s320/porque.png" /></a><br /><div></div><div></div><div align="justify">Às vezes me pego imaginando aqueles momentos que ficaram meio obscuros – quando não me abri completamente, ou não fui exposta a toda a verdade. Fico pensando se um dia eu decidisse te contar: lembras daquele dia tão triste em que saístes sem entender nada? Pois é. Não era só isso. Eu tinha vários outros motivos que vou começar a citar agora: (...) E aí eu lembrava de tudo que me levara àquele momento – histórias, verdades, mentiras – tudo embolado junto da insegurança que mantinha esse grande embrulho feio e estragado fechado em minha memória. E se algum dia aquele rapaz dos olhos brilhantes resolvesse me fazer entender o que aconteceu? Também é uma viagem interessante pensar nisso – as milhares de hipóteses para explicar gestos e frases tão desnecessárias...<br /><br />Mas meu fascínio, mesmo, é imaginar minhas palavras tornando outros universos mais claros: há tanta coisa que não sabes e talvez precises saber. Tantos momentos que pode ser que tu jamais penses que aconteceram... e ali estavam, como motivos para o medo e o fim, que acabaram incompreendidos pela falta de coragem. A coragem para falar tudo sem falsidades, sem tentar amenizar situações.<br /><br />Se um dia desses nos encontrássemos, será que eu teria coragem de te falar? Será que te contaria das dores que deixaste fincadas em locais profundos? Algumas até submersas em dores maiores ou lembranças melhores... mas ainda dores. Fujo desses pensamentos e finjo que não existem, mas será que conseguiria correr de tua face num dia de verão? Tão calma, quem sabe até se eu não te diria meus porquês? Mas é tão difícil... nem imaginas, talvez nem compreendas... quando nos encontrarmos na avenida alegre, não entenderás nada.. acharás que sou louca. Mas te contarei. Isso, é claro, se nos encontrarmos. E tu vieres falar comigo. E citares esse assunto. E pedires por respostas. E insistires nisso por algum tempo. Caso contrário, quem sabe, a clareza fica pra próxima. </div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-65835993728887396072011-01-22T00:16:00.005-02:002011-01-23T01:15:06.609-02:00Tempos de amor<div align="right"><a href="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/6469021/tumblr_lfcdbmAomV1qdrblzo1_500_large.png?1295621883"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 374px; DISPLAY: block; HEIGHT: 223px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/6469021/tumblr_lfcdbmAomV1qdrblzo1_500_large.png?1295621883" /></a> weheartit </div><p align="justify"><br />Cansado da nossa rotina tão linda, dissestes que precisavas de um tempo. Um momento longe, uns dias sem me ver. E aceitei. Deixei que te fosses, não liguei, não mandei mensagens, não saí a te procurar. Vejas, não é porque te amo. Não é porque não te sinto. Não é por não me morrer a cada segundo sem tua presença. É por tudo isso e mais. Veja: meu amor ainda cresce. A razão para eu não te procurar é o meu plano, uma ideia que pensei para tu não me achares tão monótona. Eu te amo, mas não vou te chorar. Vou fingir que não estou nem aí, que tua falta não me dói como um espinho fincado em meu peito. Vou te fazer pensar que não faz a mínima diferença estar tu deitado ao meu lado ou meu travesseiro a mim agarrado. Tudo isso é para tu achares que não sou da moda antiga. Que ainda posso viver sem ti. E tu vais acreditar. Mas sabe o que? É só uma mentirinha. Um disfarce. Estou louca, morrendo de amor. Mas fico quieta, pelo menos por um tempo. E nesse tempo, espero que tu voltes, abras a porta e não fales uma frase sequer, só deite ao meu lado, jogue esse travesseiro longe e perceba que sua eternidade não seria tão linda sem ter junto a minha.<br /><br />E não é que tu voltaste? </p>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-51103940219384082092011-01-19T13:27:00.004-02:002011-01-19T13:40:43.648-02:00Uma vida<div align="justify">Os dias passavam, e numa mesmice inquietante ela via o tempo perdido...<br />Planos falhos, ideias erradas e cartas rasgadas...<br />Ainda não chegara sua vez de vencer na vida...<br />Ela seguia tentando... e chorando... e temendo...<br />Seu grande medo consumia as horas:<br />Será que em algum momento o meu dia vai chegar?<br /><br /><br /><br /></div><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5563920374544690530" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzGgvS38r7bzeIGjMMboH-fkjK02InfjotDrBToW8aGgI3AgGNZSKrAK2PZ5b9uT2Kls3D5pXhjhm_kNihUOyQCfECO3lB2Tm6wqnVPS-ql2iQpl1sYXPfo2t_n_TXcdrfYUmXZ37jrz-r/s320/nunca.JPG" /><br />Nunca chegou.<br /><br /><br /><br /><em>Os dias não são nossos; são do mundo. O planeta e suas órbitas não conspiram por uma vida, somente uma alma pode mudar outra. Os dias não nos pertencem... mas a nossa vida, sim. Ela é nossa, e cabe a nós decidir se ela vai valer a pena... ou não.</em>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-10161163191111780822011-01-17T23:58:00.009-02:002011-01-18T00:28:05.262-02:00Demais<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFbaqh-kI1GiLoz4xc303drFflmFiTmjLUm064zVxeEmT-TrJj-u_CMjhByPiBZoEdJglba-V5DC10SOqKypKLoP7KLICCSzIWU_JeE7-q2xssvkuTruRHVJf7BctPlHwSzBDa1_-wpkl6/s1600/DSC05259p.JPG"></a>Por dias não consegui me olhar no espelho. Sentia-me feia demais, velha demais, fria demais, qualquer coisa demais. Às vezes até achava que tinha cabelo demais. Quem liga pra essas coisas? Mas era assim que eu me via... isso quando eu pensava que tu não ligarias.<br /><br />Hoje me mandaste a menor mensagem do mundo, três letrinhas que mudaram tudo. Acordei e fui (como sempre) olhar meu celular. Hoje não houve decepção. Acordei, te senti e me olhei no espelho. Ainda estava com muitas coisas demais. Quilos demais, espinhas demais. Nem me importei, pois havia brilho demais e sorrisos demais. Acordei, te senti, olhei-me no espelho, vesti minhas melhores roupas e saí pela rua sem motivo algum.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBiS5uCySbLq8IEE9ImuaEYF5Rk7wwGvdPtipqbBp01XwfjfM2HieU3MgwFFuMS76L_pSMN0yhnGegL-koibB0eQKDw9UKOm0D2RXFXgJQFDNKrg3Yv3qHRBodgsXCVxc3Wh0IhhtHd0MK/s1600/ARM_0405.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 318px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5563345371474876898" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBiS5uCySbLq8IEE9ImuaEYF5Rk7wwGvdPtipqbBp01XwfjfM2HieU3MgwFFuMS76L_pSMN0yhnGegL-koibB0eQKDw9UKOm0D2RXFXgJQFDNKrg3Yv3qHRBodgsXCVxc3Wh0IhhtHd0MK/s320/ARM_0405.jpg" /></a>Ninguém me destratou, muitos me olharam – como nunca nos dias anteriores. Pode ser que nunca tenha tido tantos olhares quanto hoje, dia em que não precisaria de olhar algum, já que tu me vistes. Acordei, te senti e saí me sentindo uma pessoa linda demais. Alguns disseram que eu estava diferente por estar arrumada. “Nos sentimos confiantes quando estamos usando coisas bonitas”, falaram. Mas não era isso. Eu estava bem. Meu dia havia começado bem.<br /><br />Tuas mãos delicadas haviam desperdiçado uns cinco segundos respondendo aos meus recados incansáveis. Teus pensamentos haviam se deslocado por pelo menos uns cinco minutos para mim, enquanto pensavas numa resposta adequada. Teus créditos diminuíram uns cinqüenta centavos por mim. Tu tinhas procurado meu nome na agenda telefônica, e isso deve ter demorado mais uns cinqüenta segundos. Poderia continuar eternamente procurando mais causas para teus pensamentos terem encontrado os meus, mas não faz diferença. Podes ter me pensado por minutos, horas ou dias... pensastes em mim. E por isso acordei feliz. Depois de dias sem te pertencer, agora sou tua, e quando acordei, declarei que eras meu.<br /><br />Olha só que coisa. Acordei jurando que tenho teu amor. Certo, por enquanto deve ser só seu afeto. Merecer teu amor já seria felicidade <strong>demais</strong> para o meu despertar.</div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-91792515144556096302011-01-14T12:46:00.004-02:002011-01-16T13:09:58.526-02:00A louca dos diários<div align="justify">31 de dezembro de 2015.<br />Quinta-feira<br /><br /><em>Reflexões finais</em><br />Mantenho diários anuais de tudo que faço e penso. Funciona como um lugar onde coloco tudo que não posso colocar no mundo. Os anos passam, os pensamentos ali ficam. Mas nem ouso mais ler o que escrevi há uns dois anos. Não tenho coragem. O que fui e o que sou não são compatíveis. O que escrevi me traz vergonha, fujo daqueles pensamentos. Nem mais escrevo muito, com medo do que me tornarei. Imagina só se me torno alguém que despreza meus escritos atuais? Imagina só se algum dia eu me revelo meu real eu? Talvez seja isso. Medo, não vergonha. Medo de ver quem eu sou. Quem eu sempre fui. Sempre serei. Mas me recuso a ser. Não quero ser dona daqueles pensamentos. Não quero recordar o que achei que estivesse esquecido na minha memória. Não quero pensar, lembrar o que já não lembrava. Tudo que lembro me torna mais daquela pessoa que fui. E sempre serei. Mesmo. Quanto mais leio, mais volto a ser quem sou. Tenho medo de nunca mudar. Não quero, cansei de ser eu. Quer saber? Me ser cansa. Cansei de ser por completo. É. Ter muitas lembranças cansa.<br /><br />Viver nos esgota de nós mesmos.</div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-69677766405017880662011-01-03T01:07:00.001-02:002011-02-15T11:56:45.108-02:00Carta a um amor distante<div align="justify">Não preciso dar-lhe saudações, sabes que me és querida. Não preciso colocar datas no envelope, sabes que o que escrevo se renova a cada dia que te deixo para trás. Não precisaria sequer te mandar essa carta, sabes do meu amor. Será que o sabes? Passam os jornais, penso em ti; passam as novelas, penso em ti; passam as pessoas, penso somente em ti. Tu és minha pessoa, embora nem tenhas entranhas e carne. És meu doce dia, pois os momentos que passo longe da tua presença não merecem tal denominação. És meu presente, meu passado, meu futuro, sabias? Não te olho no presente, mas te vejo o tempo todo. O tempo todo. E verei mais uma vez... mais umas mil vezes, quando caminhar pelas tuas ruas iluminadas de cetim. Estou sozinho e só sonho em te tocar, apesar de acordado. Sim, sonho acordado contigo! Não acreditas? Choro a tua dor a cada instante, quer isso apareça em minhas feições ou não. Rasgo meus pulmões em gritos calados, a procura da tua presença. Onde estás? Estás onde sempre esteve, onde sempre estarás. Então onde estou? Sozinho num cubículo escuro, nas últimas horas da madrugada, sentindo-me em uma estrada que leva a lugar algum. Mas te juro, querida, te juro que nos veremos! E recontaremos essa nossa história. Nossa história de amor separado, nossa triste separação. Por que nos separamos? Por que por tanto tempo? Não mais agüento tua ausência; tenho ânsia em te ver. Mas não tenho tempo, não tenho dinheiro, há coisas mais importantes do que a saudade. Há dívidas, contas, roupas, comida... será que ter isso satisfaz? Satisfaz a corações livres, despreocupados e amantes... mas não é o suficiente para mim. Quero te ver sorrir o lindo pôr do sol do Guaíba, quero te ver iluminando meu caminho, quero te ouvir... meu coração já não mais quer a simples satisfação econômica. Quero ter tua satisfação! Que faço eu ainda com esse lápis? Não tenho motivos para escrever, meu corpo já se move em direção ao teu conforto. Adeus, lugar em que moro. Olá, lugar em que vivo! Por favor, querida, espere-me às 14h no aeroporto, espere-me com a tua linda graça. Me espere, pois nunca mais quero te perder. Espero não te ter perdido. Posso estar chegando com mil lágrimas nos meus (e sempre teus) olhos brilhantes, mas não se importe, é irracional, como querer borrões nos olhos quando tudo que preciso é te enxergar? Preciso de ti. E sabe o que mais? Preciso te abraçar. Preciso do teu longo e quente abraço, preciso do teu acolhimento.<br />Até logo, Porto Alegre.<br />Te amo.<br />Alana</div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-26002966976168230362010-12-31T12:40:00.002-02:002011-01-16T13:07:58.169-02:002011<div align="justify">A gente se acostuma. Acostumamo-nos a deixar as coisas pra lá. Acostumamo-nos a ficar parados, a não agir, a não crer. Não cremos na mudança. Não acreditamos que podemos mudar a vida, mudar a realidade, criar melhorias. Nós não mudamos... ou mudamos? Olhando para trás, cerca de anos ou décadas, vemos que sim... mudamos. Mudamos pequenos hábitos, pequenas crenças, pequenos modos. Goles de mudança, somente. Somos por dentro aquilo de sempre; a mesmice, o costume. Deixamos os planos de lado quando “oportunidades irrecusáveis” aparecem. O que seria mais irrecusável do que seus sonhos? Mas eles vão se esvaindo... vão ocupando espaços menores, um tempo menor. Até que são esquecidos. E a vida vai indo naquele ritmo igual, sem mudanças. Ah, mudanças. Como creio nas mudanças! Creio que o aconchego nem sempre é o melhor; o que é melhor são os sonhos tornados realidade. Não percamos o foco; somos todos movidos pela imaginação querida, não desviemos nosso caminho daquilo que nos é realmente relevante. Hoje, com mais um ano se acabando, o que eu desejo a todos vocês com muito carinho é o seguinte: que não se acostumem. Continuem em frente, seguindo seus sonhos. Só assim verão seus anos valerem a pena!<br /><br />Feliz 2011 e viva às mudanças! </div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-2346345764676191302010-12-25T15:22:00.003-02:002011-01-16T13:07:58.170-02:00Ho, Ho, Ho!<div align="right"><a href="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/5774594/tumblr_ldzn054AfC1qblu25o1_500_large.jpg?1293291969"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 396px; DISPLAY: block; HEIGHT: 330px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/5774594/tumblr_ldzn054AfC1qblu25o1_500_large.jpg?1293291969" /></a> weheartit</div><div align="right"><br /></div><div align="left">Feliz Natal, pessoal! </div><div align="left">Muitos presentes mas, acima de tudo, muito amor!<br />Aproveitem esse dia para ficar perto de quem vocês querem bem!</div><div align="left"><br /></div><div align="left">Beijos com carinho.</div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-86755567271388324842010-12-22T13:40:00.001-02:002011-01-16T13:06:30.243-02:00Minha vida e teu sorriso.<a href="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/5706820/tumblr_lddfl1g4Ba1qem7j3o1_500_large.jpg?1293024244"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 444px; DISPLAY: block; HEIGHT: 373px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/5706820/tumblr_lddfl1g4Ba1qem7j3o1_500_large.jpg?1293024244" /></a><br /><div align="justify">Problemas, problemas, problemas… tenho que fazer uma prova sem consulta de biologia na sexta feira, sobre assuntos que desconheço em uma sala na qual todos me odeiam. Minha mãe não pára de reclamar sobre o tempo que passo escrevendo na frente de um computador, ao invés de estudar. Meus amigos vão passar de ano, enquanto eu, com muita sorte, poderei continuar na escola sem ser expulsa. As músicas que tocam no rádio me enjoam. A comida neste lugar me enoja. As pessoas me fazem pensar em… oh, tu chegastes. Vejam, pessoas fúteis, aquele sorriso. Vejam quanto brilho possui aquele rosto encantado! Vejam, por que ninguém vê? Quero que todos vejam o meu amado, o lindo sorriso do meu amado. Ou melhor, que ninguém veja! Que seja só pra mim aquele raio de clarão chegando cada vez mais perto. Que sejam só meus aqueles lábios de pétalas; que aquele riso seja sempre meu riso. Estás te indo? Não te vás! Deixa-me olhar mais teu sorriso… deixa-me ver a beleza do mundo por mais alguns segundos… deixa-me… não me deixe! E se foi… voltam os problemas! Oh, como havia me esquecido deles? Simples… esqueço de tudo toda vez que estás perto. Só me lembro do teu sorriso, ah, como eu amo te ver sorrir…<br /></div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4661700482411670002.post-91181939532653272022010-12-18T13:28:00.005-02:002011-03-26T13:03:23.626-03:00Blog Aniversariando!<a href="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/5603729/1_large.jpg?1292643230"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 444px; DISPLAY: block; HEIGHT: 366px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://s3prod.weheartit.netdna-cdn.com/images/5603729/1_large.jpg?1292643230" /></a><br /><div align="justify">Olá pessoal, hoje faz um ano desde a minha primeira postagem nesse blog!<br />(Na verdade esse blog existe desde 2006, mas fiz uma reestruturação ano passado e apaguei todas as coisinhas que eu colocava aqui quando era criança kkk) </div><div align="justify"><br />Gostaria de agradecer aos que continuam visitando meu pequeno blog, interessados nas ideias que aqui coloco! Obrigada, pessoal!</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Mil beijos de chocolate!</div>Alana Driziêhttp://www.blogger.com/profile/11116920958884656096noreply@blogger.com2