quinta-feira, 1 de abril de 2010

Don't let it slip away..

OBS: Esse post é como se fosse um número complexo, feito de partes imaginárias e reais (eu precisava colocar isso em algum lugar..) e foi feito após eu ficar ouvindo repetidamente a música "What about love?" por uns 3 dias.. (como eu já planejava fazer esse post, a letra da música está no anterior, caso você queira compreender como a música me fez pensar em tal assunto)..


Num dia normal de verão, eles começavam uma nova jornada: era o primeiro dia em um lugar novo, com pessoas não tão conhecidas. Ela entrou no local até então desconhecido, tentou olhar nos olhos de cada sujeito, cada amizade em potencial, ou talvez até a alguma nova paixão. Eram todas as pessoas tão diferentes, mas então ela parou e pareceu reconhecer alguns.. não é que eles fossem conhecidos, mas como se fossem destinados a se conhecer. Havia achado os amigos em potencial. Ali se sentou, então..
Ele entrou naquela mesma sala, sem muitas expectativas, mas tão curioso quanto ela. Passou por todos outros, olhando discretamente a cada um, até chegar nela. Viu algo que nunca tinha visto antes, sentiu algo diferente.. borboletas? Talvez fosse muito cedo para tal. Mas com certeza se parecia muito com isso. Entretanto, o menino passou direto, indo para o final da sala.
Naquele momento em que ela o viu, percebeu que além de ter encontrado suas amizades, havia encontrado seu amor.. a sua grande decepção foi vê-lo caminhando para longe, ou melhor, para perto de outras pessoas. Mudaria ela de lugar? Não, não parecia certo. E ali ficou, com seus amigos, que em pouco viraram também amigos dele.
E agora, como proceder? Ela pensava.. mas nada fazia. Aquela historinha das borboletas fazia mais sentido pra ela, agora. Ela podia senti-las cada vez que o via. Mas e ele, será que sentia o mesmo? Ela esperava que ele sentisse, mas não recebia nenhum sinal. Deixava as borboletas quietinhas, então, como se nada estivesse acontecendo.
Ele a olhava do mesmo jeito, todos os dias. Prestava atenção, mas se distanciava. Tentava se aproximar, mas não tinha coragem.. medo da rejeição? Sim, pois mal ele sabia da grande paixão que ela sentia por ele.. temia estragar o seja-lá-o-que for que eles já tinham.
Passaram-se dias, semanas, meses.. cada segundo fazia com a menina tivesse mais certeza que não era correspondida e, por isso, deixava o assunto de lado. Ele fazia o mesmo, pois o tempo passava e cada a cada dia havia mais em jogo naquela amizade. Estavam deixando o amor passar, estavam jogando suas grandes chances fora, por medo. Imagine como seria diferente essa história se eles se declarassem, se ficassem juntos. Mas por enquanto, nada acontecia. E o tempo passava..

Não deixe o amor passar.
Não tenha medo de se entregar a ele.
fikdik

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"Tão estranho carregar uma vida inteira no corpo, e ninguém suspeitar dos traumas, das quedas, dos medos, dos choros." Caio F

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