Olha, eu acho que se tu me ligasses todos os dias ou respondesses a algumas das minhas mensagens, sei lá, se tu viesses me ver uma vez por semana, trouxesse flores a cada mês... poderíamos ter sido. Sabe, podia ter dado certo. Ao invés disso, acordava todas as manhãs e dormia pelas madrugadas pensando e sonhando no dia em que, puf, não houvesse de te pedir um sorriso, um beijo ou uma resposta. Eu nunca tive pressa, mas ficar estagnada também não leva a lugar algum: a cada rara conversa ficava mais claro que, se tivesse havido um esforço mútuo, funcionaria. Mas não houve. E não funcionou, pois senti todos os sentimentos só. Em nenhum momento no qual fomos uma qualquer coisa me senti ser algo além de eu mesma. Como ter um par. E eu pedia tão pouco... tu não precisavas me fazer juras, só estar ali comigo, no mesmo cômodo, por um tempo. Nem precisava ser muito... só o suficiente. Entendes do que falo? Eram pequenas coisas, caro. Sorrisos, beijos ou respostas. E nem precisavam estar no plural.
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Planos
“Tantos planos, e outra vez eu vou embora sem saber o que falar.” Drive
Sabes, querida, eu planejo tanto te encontrar... dar uma passadinha rápida, fazer-te uma visita. Não tenho tempo para um chazinho, mas queria te dizer um ‘oi’, entendes? Queria te perguntar como vão as coisas, queria ver se tu ainda lembras de mim... dizem que tu esqueceste de muitos, e preciso me certificar de estar tão dentro de ti quanto estás profunda em mim. Será que sabes disso? Oh, não importa... tu saberás de tudo quando eu te encontrar. Passaremos minutos nos olhando, e sei lá, tu podes me enxergar... e dizer alguma frase qualquer... uma palavrinha... podes dizer coisa alguma, mas espero que ainda me lembres. Oh, lembrarás... e passaremos segundos tocando mãos, tentando entender a distância e relembrando momentos. Sabes que planejo ir logo, não é? Acho que nem sabes. Certificar-me-ei de te falar disso quando eu for... mas sabes como são as coisas, né? Tantas contas, tantos prazos, e acabo deixando nosso encontro para um momento mais vago. Planejei ir em setembro, mas é tudo uma correria tão grande... agora, remarquei nosso prazo: será em julho desse ano, eu prometo. Ora, espere um segundo... meu telefone toca... ‘O que? Como assim? Por que? Quando?...’ Mas querida, o que aconteceu a ti? Nem acredito no que acabei de ouvir... nem acredito que nunca saberás minhas saudades e dos meus grandes planos para nós...
Sabes, querida, eu planejo tanto te encontrar... dar uma passadinha rápida, fazer-te uma visita. Não tenho tempo para um chazinho, mas queria te dizer um ‘oi’, entendes? Queria te perguntar como vão as coisas, queria ver se tu ainda lembras de mim... dizem que tu esqueceste de muitos, e preciso me certificar de estar tão dentro de ti quanto estás profunda em mim. Será que sabes disso? Oh, não importa... tu saberás de tudo quando eu te encontrar. Passaremos minutos nos olhando, e sei lá, tu podes me enxergar... e dizer alguma frase qualquer... uma palavrinha... podes dizer coisa alguma, mas espero que ainda me lembres. Oh, lembrarás... e passaremos segundos tocando mãos, tentando entender a distância e relembrando momentos. Sabes que planejo ir logo, não é? Acho que nem sabes. Certificar-me-ei de te falar disso quando eu for... mas sabes como são as coisas, né? Tantas contas, tantos prazos, e acabo deixando nosso encontro para um momento mais vago. Planejei ir em setembro, mas é tudo uma correria tão grande... agora, remarquei nosso prazo: será em julho desse ano, eu prometo. Ora, espere um segundo... meu telefone toca... ‘O que? Como assim? Por que? Quando?...’ Mas querida, o que aconteceu a ti? Nem acredito no que acabei de ouvir... nem acredito que nunca saberás minhas saudades e dos meus grandes planos para nós...
Dedicado a minha vovó, que foi embora desse mundo há algumas horas vítima de seu Alzheimer... e eu planejava vê-la no mês que vem...
domingo, 22 de maio de 2011
Neurose
Coloco meu despertador para tocar cinco minutos antes da hora exata que preciso levantar. Dez minutos antes de ele tocar, já estou acordada. Estou imersa nos pensamentos que englobarão mais um dia da minha vida. Levanto antes, banho-me antes e, quando vejo, como estou adiantada! Cheguei no trabalho mais uma vez antes mesmo de a empresa abrir. Fico sentada na escadaria, como sempre, esperando os despreocupados. Nossa, como não se importam. Tantos prazos, tantas coisas, e eles ali vêm caminhando mansinho, sem pressa para nada. Engulo esse pensamento. Finalmente entro no prédio, subo mais escadas e chego em meu departamento muito cansada. Suando. E o dia ainda nem havia começado...
Meus colegas conversam entre si asneiras: o assunto da novela, a briga com o namorado... qual a necessidade disso? Os prazos não mudam, as horas não param e as coisas a fazer não diminuem enquanto a conversa deles flui, mas eles falam como se tivessem todo tempo do mundo... Hm, que tolos... Ai, que inveja...
Queria eu andar sem ombros rígidos de preocupação, sem a cabeça doendo de estresse e a barriga roendo-se de ansiedade. Um colega pede como foi minha noite e faz com que meus pensamentos voltem ao foco: os prazos. Começo minhas atividades antes de todos e termino depois de muitos. Não entendo como podem sair antes sem ter feito nada, N-A-D-A, do que deveria ser realizado.
Começo o dia e o termino do mesmo jeito: sozinha. Venço os prazos, termino as tarefas e reviso os boletos. Vou andando pela rua para a minha casa. Passo por um bar cheio de gente, e é claro que lá os meus colegas estão. Nem olham pra fora, e eu? Eu estou exausta. E amanhã? Será igual. Como sempre. Então eu choro. E é assim, quando paro de inquietar-me pra pensar:
Meu Deus, como eu queria fazer coisa nenhuma como os outros...
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Mais uma história triste

Chorava na noite clara. As estrelas não brilhavam, a lua nem aparecia. Estava ela sentada num banquinho, sozinha no meio da rua, imersa em pensamentos tristes. Olhava para os passantes e nada via, exceto um rosto – o rosto de seu coração despedaçado. O rosto das mil razões de mágoa que a contagiavam. Enfim, viu uma livraria aberta entre tantos outros estabelecimentos que já haviam se fechado para os sentimentos dela. Viu ali uma chance de reconhecer outras tristezas, imaginárias ou reais, para se afastar da própria melancolia. Entrou de olhos cheios d’água, coberta de frio e disfarçada de feliz. Não convenceu ninguém. Todos (os poucos que lá estavam) olhavam com pena, e logo ela percebeu que seu plano não daria certo: teria ela de enfrentar a própria dor? Suas feridas se tornavam mais perceptíveis, pois escorriam com mais rapidez pelo rosto avermelhado da querida. Mais ela tentava esconder, menos ela conseguia persuadir os olhos alheios. Por fim, pegou um caderninho da loja, pagou e sentou-se perto da saída. Ela entrara para ler outros romances tristes, mas acabaria escrevendo sua própria história? Mais uma lamentação. Seria mais uma história de amor com final triste. Mais um escritor deprimido. Quem se importaria com mais um desses, entre tantos? Mas ela começou... ou não, pois ainda escrevia repetidas mil vezes aquele nome que há tanto a assombrava. Rabiscou a página toda com aquelas letrinhas, até que parou. Olhou para os lados e percebeu como aquilo não fazia sentido – pegou a folhinha, rasgou e jogou no lixo da saída da livraria de subúrbio. Saiu pela pequena porta de madeira, acompanhada do caderno de lindos sonhos, que se tornaria seu grande confidente – pelo menos no dia que ela o abrisse com coragem o suficiente para contar sua história. E quando a força chegar, podes ter certeza que te conto, entre tantas outras, a pequena história de amor dessa menina chorosa.
segunda-feira, 7 de março de 2011
A (triste) escritora louca
Como transcrevo a dor? É assim: a dor acontece. Percebo que as pessoas não são tão perfeitas como eu achava. Decepciono-me com o mundo ao meu redor. Choro. Quando não é suficiente, grito. Quando não é suficiente, escrevo. Assim que começo.
Depois penso. Penso se estou exagerando, se não é tudo um sonho. Penso se deveria mesmo pôr aquele ser à perfeição, esperando nada mais do que o bem sempre. Penso se estou certa ao agir assim. Penso na minha tristeza. É assim que desenrolo as palavras.
Tento encontrar vocábulos para expressar o que sinto; quando não encontro, mais ainda me entristeço. Às vezes, até aumento minha dor. Sabe, às vezes até te engano e tu achas que sou tão triste assim. É, às vezes nem sou tão triste, sou apenas mágoa. Entro na dor maior que a minha, embarco nos meus escritos e me sinto pior do que antes. E assim continuo.
Me desespero e erro. Rasgo pensamentos e quebro ilusões. Pego um pedaço de papel e uma porção da dor. Assim termino de escrever linhas de mágoa. E quanto alívio sinto!...
Depois penso. Penso se estou exagerando, se não é tudo um sonho. Penso se deveria mesmo pôr aquele ser à perfeição, esperando nada mais do que o bem sempre. Penso se estou certa ao agir assim. Penso na minha tristeza. É assim que desenrolo as palavras.
Tento encontrar vocábulos para expressar o que sinto; quando não encontro, mais ainda me entristeço. Às vezes, até aumento minha dor. Sabe, às vezes até te engano e tu achas que sou tão triste assim. É, às vezes nem sou tão triste, sou apenas mágoa. Entro na dor maior que a minha, embarco nos meus escritos e me sinto pior do que antes. E assim continuo.
Me desespero e erro. Rasgo pensamentos e quebro ilusões. Pego um pedaço de papel e uma porção da dor. Assim termino de escrever linhas de mágoa. E quanto alívio sinto!...
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Uma vida
Os dias passavam, e numa mesmice inquietante ela via o tempo perdido...
Planos falhos, ideias erradas e cartas rasgadas...
Ainda não chegara sua vez de vencer na vida...
Ela seguia tentando... e chorando... e temendo...
Seu grande medo consumia as horas:
Será que em algum momento o meu dia vai chegar?
Planos falhos, ideias erradas e cartas rasgadas...
Ainda não chegara sua vez de vencer na vida...
Ela seguia tentando... e chorando... e temendo...
Seu grande medo consumia as horas:
Será que em algum momento o meu dia vai chegar?
Nunca chegou.
Os dias não são nossos; são do mundo. O planeta e suas órbitas não conspiram por uma vida, somente uma alma pode mudar outra. Os dias não nos pertencem... mas a nossa vida, sim. Ela é nossa, e cabe a nós decidir se ela vai valer a pena... ou não.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O dia de hoje

Ontem foi bom; amanhã será ótimo... E o que fazer com o dia de hoje?
Hoje é o dia em que tu vais levantar pela manhã e subitamente voltar à cama.
Será o dia em que todos os planos serão desmarcados por motivos quaisquer.
Ficarás relembrando de como as coisas eram melhores, de como os perfumes eram mais doces e as paixões mais queridas.
Ficarás pensando em um futuro próximo, distante, qualquer... uma realidade imaginada.
Hoje será o dia em que passarás muito tempo falando sozinho.
O dia em que ficarás esperando que notem tua ausência... que alguém ligue e diga “Por onde andaste? Estou com saudades...”
E ninguém ligará...
Não por tu não seres importante... não por não sentirem tua falta... mas por não saberem como tu sentes. O que sentes?
E ninguém ligará...
Não por tu não seres importante... não por não sentirem tua falta... mas por não saberem como tu sentes. O que sentes?
O ser humano é uma criatura tão esquisita que sente sem mostrar, mostra sem sentir...
E só nos mostramos a nós mesmos nesses dias... nesses dias em que somos nossa companhia.
Ou não somos? Somos nossos inimigos? Choramos a nossa própria ausência? Onde estamos?
Estamos num outro dia. Sonhando outros desejos. Pensando noutras coisas.
Só não focalizamos nesse dia. O dia de hoje.
Um dia que não passa... mas o mais importante... um dia que não quer passar!
Por que deixar um dia da sua vida passar?
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Losing a friend

Tem vezes que nos agarramos a alguém por necessidade: aquela coisa de não conseguir viver sozinho, precisar estar acompanhado. Outras vezes, por afeição: vemos aquela pessoa, com tantos gostos e jeitos que fascinam e dispertam interesse em uma relação. Não, não uma relação. Estou falando de amizade. Não estou escrevendo esse texto pra ti, nem se preocupe. Não creio que a pessoa para quem escrevo venha ler o que tenho a dizer, e se vier nem vai saber que é pra ela que digo isso. Por que? Porque o tempo passou. Os dias em que não aguentávamos um dia separados já se foram. Conseguimos aguentar dois dias, três, por que não uma semana? Nossa, mas já se passou um mês... e não percebemos o quanto perdemos com essa falta que só dói nos dias de chuva. Ou sempre, mas como uma dorzinha pequena que nunca passa, e por isso acostuma. É, acostuma viver sozinho.
Queria um dia entender o que aconteceu. Falta de comunicação, erro de comunicação? Só sei que a comunicação parou, de uma hora pra outra, do tudo pro nada. Nada. Como duas vidas inseparáveis resultam em nada? Chega a ser ridículo. Sou eu ridícula? Talvez, por escrever em vão. Mas será que escrevo em vão? Não conseguirei resolver-me, mas quem sabe isso não resolve outras vidas? Acho que é possível: tocar duas almas que morrem de saudade, só não tem coragem de falar. Como orgulho é uma coisa besta. Como alguém se priva de uma coisa tão importante por orgulho? Pra que orgulho, afinal?
Divagando muito. Vou voltar ao ponto. Estou falando de amizade. Amizade de verdade. Mas será que amizade que acaba é de verdade? Mas será que a nossa amizade acabou? Será que o que tínhamos era amizade? Só sei que dói. Dá medo. Dá tanto medo que tenho mais medo do que escrevo do que da escuridão que me rodeia nesse exato momento. É triste. É muito triste perder um amigo, para qualquer circunstância. E quantas circunstâncias chegam e não levam um amigo. Então como uma circunstância boba pode ser tão forte a ponto de separar o inseparável?
Não tenho respostas. Nenhuma sequer. Nem procure por elas nesse texto. É tudo perguntas. Dúvidas. Pois não entendo. E dói.. dói...
Queria um dia entender o que aconteceu. Falta de comunicação, erro de comunicação? Só sei que a comunicação parou, de uma hora pra outra, do tudo pro nada. Nada. Como duas vidas inseparáveis resultam em nada? Chega a ser ridículo. Sou eu ridícula? Talvez, por escrever em vão. Mas será que escrevo em vão? Não conseguirei resolver-me, mas quem sabe isso não resolve outras vidas? Acho que é possível: tocar duas almas que morrem de saudade, só não tem coragem de falar. Como orgulho é uma coisa besta. Como alguém se priva de uma coisa tão importante por orgulho? Pra que orgulho, afinal?
Divagando muito. Vou voltar ao ponto. Estou falando de amizade. Amizade de verdade. Mas será que amizade que acaba é de verdade? Mas será que a nossa amizade acabou? Será que o que tínhamos era amizade? Só sei que dói. Dá medo. Dá tanto medo que tenho mais medo do que escrevo do que da escuridão que me rodeia nesse exato momento. É triste. É muito triste perder um amigo, para qualquer circunstância. E quantas circunstâncias chegam e não levam um amigo. Então como uma circunstância boba pode ser tão forte a ponto de separar o inseparável?
Não tenho respostas. Nenhuma sequer. Nem procure por elas nesse texto. É tudo perguntas. Dúvidas. Pois não entendo. E dói.. dói...
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domingo, 16 de maio de 2010
Hope
A historinha de uma vida meio minha
Tudo começa num sonho... em um não, mas em muitos, já que são incontáveis as vezes em que ela sonhou com a mesma coisa: aquele amor improvável, que só havia de acontecer em sonhos mesmo. Tudo termina em uma manhã: ela se dá conta de que aquilo não passava de uma ilusão. Oh, doce ilusão...
Decepção. Aquele dia começara do mesmo jeito de tantos outros. Poucos olhares, resquício nenhum daquele sonho na realidade. Ela pensa “será mesmo que viver no imaginário é tão ruim assim?”, tentando melhorar a própria situação, tentando se sentir melhor. O dia continua e ela percebe que é muito mais difícil quanto ela pensava ignorar a realidade. Ela está aí, estampada na sua cara... Como deixar pra lá?
Todo tipo de sentimento a contamina: saudade, carinho, ódio, ciúme, paixão, amizade... ela só não tem uma coisinha: esperança. Esta só nasce quando o amor está próximo, em situações totalmente escassas. É um pinguinho de esperança que chega e faz ela pensar que vai dar tudo certo. É um momento tão minúsculo que parece até ser bobo, mas faz com que ela pense que vale a pena continuar por todas as outras 23h59min do dia na fé de que algo vá acontecer. E sabe o que isso traz? Mais decepção. NADA acontece. E ela segue em frente. Vivendo sempre na pontinha de esperança de que tudo ficará bem.
Tudo começa num sonho... em um não, mas em muitos, já que são incontáveis as vezes em que ela sonhou com a mesma coisa: aquele amor improvável, que só havia de acontecer em sonhos mesmo. Tudo termina em uma manhã: ela se dá conta de que aquilo não passava de uma ilusão. Oh, doce ilusão...
Decepção. Aquele dia começara do mesmo jeito de tantos outros. Poucos olhares, resquício nenhum daquele sonho na realidade. Ela pensa “será mesmo que viver no imaginário é tão ruim assim?”, tentando melhorar a própria situação, tentando se sentir melhor. O dia continua e ela percebe que é muito mais difícil quanto ela pensava ignorar a realidade. Ela está aí, estampada na sua cara... Como deixar pra lá?
Todo tipo de sentimento a contamina: saudade, carinho, ódio, ciúme, paixão, amizade... ela só não tem uma coisinha: esperança. Esta só nasce quando o amor está próximo, em situações totalmente escassas. É um pinguinho de esperança que chega e faz ela pensar que vai dar tudo certo. É um momento tão minúsculo que parece até ser bobo, mas faz com que ela pense que vale a pena continuar por todas as outras 23h59min do dia na fé de que algo vá acontecer. E sabe o que isso traz? Mais decepção. NADA acontece. E ela segue em frente. Vivendo sempre na pontinha de esperança de que tudo ficará bem.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Don't let it slip away..
OBS: Esse post é como se fosse um número complexo, feito de partes imaginárias e reais (eu precisava colocar isso em algum lugar..) e foi feito após eu ficar ouvindo repetidamente a música "What about love?" por uns 3 dias.. (como eu já planejava fazer esse post, a letra da música está no anterior, caso você queira compreender como a música me fez pensar em tal assunto)..

Num dia normal de verão, eles começavam uma nova jornada: era o primeiro dia em um lugar novo, com pessoas não tão conhecidas. Ela entrou no local até então desconhecido, tentou olhar nos olhos de cada sujeito, cada amizade em potencial, ou talvez até a alguma nova paixão. Eram todas as pessoas tão diferentes, mas então ela parou e pareceu reconhecer alguns.. não é que eles fossem conhecidos, mas como se fossem destinados a se conhecer. Havia achado os amigos em potencial. Ali se sentou, então..
Ele entrou naquela mesma sala, sem muitas expectativas, mas tão curioso quanto ela. Passou por todos outros, olhando discretamente a cada um, até chegar nela. Viu algo que nunca tinha visto antes, sentiu algo diferente.. borboletas? Talvez fosse muito cedo para tal. Mas com certeza se parecia muito com isso. Entretanto, o menino passou direto, indo para o final da sala.
Naquele momento em que ela o viu, percebeu que além de ter encontrado suas amizades, havia encontrado seu amor.. a sua grande decepção foi vê-lo caminhando para longe, ou melhor, para perto de outras pessoas. Mudaria ela de lugar? Não, não parecia certo. E ali ficou, com seus amigos, que em pouco viraram também amigos dele.
E agora, como proceder? Ela pensava.. mas nada fazia. Aquela historinha das borboletas fazia mais sentido pra ela, agora. Ela podia senti-las cada vez que o via. Mas e ele, será que sentia o mesmo? Ela esperava que ele sentisse, mas não recebia nenhum sinal. Deixava as borboletas quietinhas, então, como se nada estivesse acontecendo.
Ele a olhava do mesmo jeito, todos os dias. Prestava atenção, mas se distanciava. Tentava se aproximar, mas não tinha coragem.. medo da rejeição? Sim, pois mal ele sabia da grande paixão que ela sentia por ele.. temia estragar o seja-lá-o-que for que eles já tinham.
Passaram-se dias, semanas, meses.. cada segundo fazia com a menina tivesse mais certeza que não era correspondida e, por isso, deixava o assunto de lado. Ele fazia o mesmo, pois o tempo passava e cada a cada dia havia mais em jogo naquela amizade. Estavam deixando o amor passar, estavam jogando suas grandes chances fora, por medo. Imagine como seria diferente essa história se eles se declarassem, se ficassem juntos. Mas por enquanto, nada acontecia. E o tempo passava..
Não deixe o amor passar.
Não tenha medo de se entregar a ele.
fikdik

Num dia normal de verão, eles começavam uma nova jornada: era o primeiro dia em um lugar novo, com pessoas não tão conhecidas. Ela entrou no local até então desconhecido, tentou olhar nos olhos de cada sujeito, cada amizade em potencial, ou talvez até a alguma nova paixão. Eram todas as pessoas tão diferentes, mas então ela parou e pareceu reconhecer alguns.. não é que eles fossem conhecidos, mas como se fossem destinados a se conhecer. Havia achado os amigos em potencial. Ali se sentou, então..
Ele entrou naquela mesma sala, sem muitas expectativas, mas tão curioso quanto ela. Passou por todos outros, olhando discretamente a cada um, até chegar nela. Viu algo que nunca tinha visto antes, sentiu algo diferente.. borboletas? Talvez fosse muito cedo para tal. Mas com certeza se parecia muito com isso. Entretanto, o menino passou direto, indo para o final da sala.
Naquele momento em que ela o viu, percebeu que além de ter encontrado suas amizades, havia encontrado seu amor.. a sua grande decepção foi vê-lo caminhando para longe, ou melhor, para perto de outras pessoas. Mudaria ela de lugar? Não, não parecia certo. E ali ficou, com seus amigos, que em pouco viraram também amigos dele.
E agora, como proceder? Ela pensava.. mas nada fazia. Aquela historinha das borboletas fazia mais sentido pra ela, agora. Ela podia senti-las cada vez que o via. Mas e ele, será que sentia o mesmo? Ela esperava que ele sentisse, mas não recebia nenhum sinal. Deixava as borboletas quietinhas, então, como se nada estivesse acontecendo.
Ele a olhava do mesmo jeito, todos os dias. Prestava atenção, mas se distanciava. Tentava se aproximar, mas não tinha coragem.. medo da rejeição? Sim, pois mal ele sabia da grande paixão que ela sentia por ele.. temia estragar o seja-lá-o-que for que eles já tinham.
Passaram-se dias, semanas, meses.. cada segundo fazia com a menina tivesse mais certeza que não era correspondida e, por isso, deixava o assunto de lado. Ele fazia o mesmo, pois o tempo passava e cada a cada dia havia mais em jogo naquela amizade. Estavam deixando o amor passar, estavam jogando suas grandes chances fora, por medo. Imagine como seria diferente essa história se eles se declarassem, se ficassem juntos. Mas por enquanto, nada acontecia. E o tempo passava..
Não deixe o amor passar.
Não tenha medo de se entregar a ele.
fikdik
What about love?
Heart
I've been lonely, I've been waiting for you
I'm pretending and that's all I can do
The love I'm sending ain't making it through to your heart
You've been hiding - never letting it show
Always trying to keep it under control
You got it down and you're well on the way to the top
But there's something that you forgot
What about love?
Don't you want someone to care about you?
What about love?
Don't let it slip away!
What about love?
I only want to share it with you
You might need it some day
I can't tell you what you're feeling inside
I can't sell you what you don't want to buy
Something's missing and you got to look back on your life
You know something here just ain't right
What about love
Don't you want someone to care about you
What about love
Don't let it slip away
What about love
I only want to share it with you
I've been lonely, I've been waiting for you
I'm pretending and that's all I can do
The love I'm sending ain't making it through to your heart
You've been hiding - never letting it show
Always trying to keep it under control
You got it down and you're well on the way to the top
But there's something that you forgot
What about love?
Don't you want someone to care about you?
What about love?
Don't let it slip away!
What about love?
I only want to share it with you
You might need it some day
I can't tell you what you're feeling inside
I can't sell you what you don't want to buy
Something's missing and you got to look back on your life
You know something here just ain't right
What about love
Don't you want someone to care about you
What about love
Don't let it slip away
What about love
I only want to share it with you
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sábado, 13 de março de 2010
Padrões de beleza
Ninguém é plenamente satisfeito com sua aparência. Ou é gordinho demais, magro demais, muito alto, muito baixo, tem uma curvinha no lugar errado, uma pintinha onde não deveria.. alguém sabe como é ser normal e ter tudo no lugar? Eu não.
terça-feira, 2 de março de 2010

Provavelmente você já ouviu falar dessa música (Battlefield, Jordin Sparks)... ainda não?
Battlefield (Campo de Batalha)
Don't try to explain your mind Não tente explicar à sua mente
I know what's happening here Eu sei o que está acontecendo aqui
One minute it's love Em um minuto é amor
And suddenly it's like a battlefield E de repente é como um campo de batalha
One word turns into a war Uma palavra vira uma guerra
Why is it the smallest things that tear us down
Porque são as pequenas coisas que nos põem para baixo?
My world's nothing when you gone Meu mundo é nada quando você se vai
I'm not here without a shield Eu não estou aqui sem um abrigo,
Can't go back now Não posso voltar atrás agora
Both hands tied behind my back with nothing
My world's nothing when you gone Meu mundo é nada quando você se vai
I'm not here without a shield Eu não estou aqui sem um abrigo,
Can't go back now Não posso voltar atrás agora
Both hands tied behind my back with nothing
Minhas mãos atadas em minhas costas
Oh no, these times when we climb so fast to fall again
Oh no, these times when we climb so fast to fall again
Esses tempos em que nós escalamos tão rápido para cair novamente
Why we gotta fall for it now Por que nós temos que cair por isso agora
I never meant to start a war Eu nunca quis começar uma guerra
You know I'd never wanna hurt you Você sabe, eu nunca quis machucar você
Don't even know what we're fighting for Nem sei pelo que estamos lutando
Why does love always feel like a battlefield, a battlefield, a battlefield?
Porque amor sempre parece um campo de batalha, um campo de batalha?
Why does love always feel like.. Porque amor sempre parece...
Can't swallow our pride, Não podemos engolir nosso orgulho
Neither of us wanna raise that flag, mhmm
Why we gotta fall for it now Por que nós temos que cair por isso agora
I never meant to start a war Eu nunca quis começar uma guerra
You know I'd never wanna hurt you Você sabe, eu nunca quis machucar você
Don't even know what we're fighting for Nem sei pelo que estamos lutando
Why does love always feel like a battlefield, a battlefield, a battlefield?
Porque amor sempre parece um campo de batalha, um campo de batalha?
Why does love always feel like.. Porque amor sempre parece...
Can't swallow our pride, Não podemos engolir nosso orgulho
Neither of us wanna raise that flag, mhmm
Nenhum de nós quer levantar aquela bandeira
If we can't surrender then we both gonna lose what we had, oh no
Se nós não nos rendermos então ambos vamos perder o que nós conquistamos
Both hands tied behind my back with nothing Minhas mãos atadas em minhas costas
Oh no, these times when we climb so fast to fall again
If we can't surrender then we both gonna lose what we had, oh no
Se nós não nos rendermos então ambos vamos perder o que nós conquistamos
Both hands tied behind my back with nothing Minhas mãos atadas em minhas costas
Oh no, these times when we climb so fast to fall again
Esses tempos em que nós escalamos tão rápido para cair novamente
Why we gotta fall for it now Por que nós temos que cair por isso agora
I never meant to start a war Eu nunca quis começar uma guerra
You know I'd never wanna hurt you Você sabe, eu nunca quis machucar você
Don't even know what we're fighting for Nem sei pelo que estamos lutando
Why does love always feel like a battlefield, a battlefield, a battlefield?
Porque amor sempre parece um campo de batalha, um campo de batalha?
Why does love always feel like.. Porque amor sempre parece...
I guess you better go and get your armor, (get your armor) get your armor
É melhor você ir pegar sua armadura, (pegar sua armadura) pegar sua armadura
I guess you better go and get your... É melhor você ir pegar sua...
We could pretend that we are friends tonight (oh-oh-oh)
Nós podemos fingir que somos amigos esta noite
And in the morning we'll wake up and we'll be alright
E pela manhã nós acordaremos e tudo estará certo
Cause baby we don't have to fight Porque querido, nós não precisamos brigar
And I don't want this love to feel like.. E eu não quero esse amor para parecer..
A battlefield, a battlefield, a battlefield,
Como um campo de batalha, um campo de batalha, um campo de batalha
Why does love always feel like a battlefield, a battlefield, a battlefield
Porque amor sempre parece um campo de batalha, um campo de batalha
I guess you better go and get your armor... É melhor você ir pegar sua armadura
Both hands tied behind my back with nothing Minhas mãos atadas em minhas costas
Oh no, these times when we climb so fast to fall again
Why we gotta fall for it now Por que nós temos que cair por isso agora
I never meant to start a war Eu nunca quis começar uma guerra
You know I'd never wanna hurt you Você sabe, eu nunca quis machucar você
Don't even know what we're fighting for Nem sei pelo que estamos lutando
Why does love always feel like a battlefield, a battlefield, a battlefield?
Porque amor sempre parece um campo de batalha, um campo de batalha?
Why does love always feel like.. Porque amor sempre parece...
I guess you better go and get your armor, (get your armor) get your armor
É melhor você ir pegar sua armadura, (pegar sua armadura) pegar sua armadura
I guess you better go and get your... É melhor você ir pegar sua...
We could pretend that we are friends tonight (oh-oh-oh)
Nós podemos fingir que somos amigos esta noite
And in the morning we'll wake up and we'll be alright
E pela manhã nós acordaremos e tudo estará certo
Cause baby we don't have to fight Porque querido, nós não precisamos brigar
And I don't want this love to feel like.. E eu não quero esse amor para parecer..
A battlefield, a battlefield, a battlefield,
Como um campo de batalha, um campo de batalha, um campo de batalha
Why does love always feel like a battlefield, a battlefield, a battlefield
Porque amor sempre parece um campo de batalha, um campo de batalha
I guess you better go and get your armor... É melhor você ir pegar sua armadura
Both hands tied behind my back with nothing Minhas mãos atadas em minhas costas
Oh no, these times when we climb so fast to fall again
Esses tempos em que nós escalamos tão rápido para cair novamente
Why we gotta fall for it now Por que nós temos que cair por isso agora
I never meant to start a war Eu nunca quis começar uma guerra
You know I'd never wanna hurt you Você sabe, eu nunca quis machucar você
Don't even know what we're fighting for Nem sei pelo que estamos lutando
Why does love always feel like a battlefield, a battlefield, a battlefield?
Porque amor sempre parece um campo de batalha, um campo de batalha?
Why does love always feel like.. Porque amor sempre parece...
I guess you better go and get your armor, (get your armor) get your armor
Why we gotta fall for it now Por que nós temos que cair por isso agora
I never meant to start a war Eu nunca quis começar uma guerra
You know I'd never wanna hurt you Você sabe, eu nunca quis machucar você
Don't even know what we're fighting for Nem sei pelo que estamos lutando
Why does love always feel like a battlefield, a battlefield, a battlefield?
Porque amor sempre parece um campo de batalha, um campo de batalha?
Why does love always feel like.. Porque amor sempre parece...
I guess you better go and get your armor, (get your armor) get your armor
É melhor você ir pegar sua armadura, (pegar sua armadura) pegar sua armadura
Why does love always feel like... Porque o amor parece...
Why does love always feel like... Porque o amor parece...
A battlefield, a battlefield.. Um campo de batalha, um campo de batalha...
Battlefield - Jordin Sparks
(Clipe da música mencionada)
Why does love always feel like... Porque o amor parece...
Why does love always feel like... Porque o amor parece...
A battlefield, a battlefield.. Um campo de batalha, um campo de batalha...
Battlefield - Jordin Sparks
(Clipe da música mencionada)
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Existe algo mais complicado e lindo do que o amor? Um dia você cai de amores, no outro vocês nem se falam.. São sentimentos muito difíceis de ser sentidos de uma vez só. Mas isso acontece.. por que? Toda relação tem seus tempos turbulentos, tempos de preocupação, tempos de situações maiores até do que o grande amor almejado. Às vezes os problemas sérios de alguns relacionamentos nem são culpa deles, mas do que acontece ao redor. Já vi uma frase que dizia “Namorados não deveriam viver”, explicada por a simples vivência conseguir exaustá-los e tirar um pouco do sentimento deles. E é verdade. É muito mais fácil amar alguém quando você não precisa trabalhar, pagar contas, batalhar.. a maioria dessas coisas da vida traz um estresse que acaba atrapalhando nossa vida amorosa. Mas é óbvio, todos precisamos trabalhar pra poder sustentar o amor, é quase algo contraditório, já que também é muito difícil amar alguém quando vocês nem têm um teto para morar. E como proceder, então?
Essa escolha depende de cada um, de quanto a pessoa consegue vivenciar até desistir do amor. Porque o amor não é fácil. Nem um pouquinhozinho. É uma das coisas mais difíceis de manter; o amor briga, mas o amor não quer terminar. O amor quer continuar ali ao seu lado, mas às vezes precisa se afastar. Repito, o amor é contraditório. Mas digo, o amor vale a pena. E vale a pena você decidir suportar as partes ruins dele, pois entre cada uma dessas partes vai haver uma partezinha que faz você se sentir nas nuvens.
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá. (...) Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”
Essa escolha depende de cada um, de quanto a pessoa consegue vivenciar até desistir do amor. Porque o amor não é fácil. Nem um pouquinhozinho. É uma das coisas mais difíceis de manter; o amor briga, mas o amor não quer terminar. O amor quer continuar ali ao seu lado, mas às vezes precisa se afastar. Repito, o amor é contraditório. Mas digo, o amor vale a pena. E vale a pena você decidir suportar as partes ruins dele, pois entre cada uma dessas partes vai haver uma partezinha que faz você se sentir nas nuvens.
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá. (...) Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.”

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Ansiedade
Você gosta de esperar? Acho que ninguém gosta.. ficar naquela incerteza do que virá ou não. A paciência parece inexistente quando o assunto é importante.. ninguém pode esperar. E os dias viram semanas, as horas viram dias e os minutos nunca passam.. quanto mais você quer que aquele momento aconteça, mais ele demora a chegar.
Eu estou morrendo de ansiedade. O resultado do vestibular sai amanhã, daqui a exatas 24 horas (sim, eu estou contando as horas) e parece que não chega nunca. Acordo pensando nisso, converso pensando nisso (aliás, só converso sobre isso), almoço pensando nisso, durmo na esperança de enganar algumas horas, fazê-las passar mais depressa. Mas quem consegue dormir numa situação dessas? Eu, caro leitor (lembrança dos livros de história do ensino fundamental..), mal dormi essa noite.
É assim que a ansiedade te pega e te deixa louquinho.
Eu estou morrendo de ansiedade. O resultado do vestibular sai amanhã, daqui a exatas 24 horas (sim, eu estou contando as horas) e parece que não chega nunca. Acordo pensando nisso, converso pensando nisso (aliás, só converso sobre isso), almoço pensando nisso, durmo na esperança de enganar algumas horas, fazê-las passar mais depressa. Mas quem consegue dormir numa situação dessas? Eu, caro leitor (lembrança dos livros de história do ensino fundamental..), mal dormi essa noite.
É assim que a ansiedade te pega e te deixa louquinho.
domingo, 20 de dezembro de 2009
"Olha, eu sei que o barco tá furado e sei que você também sabe, mas queria te dizer pra não parar de remar, porque te ver remando me dá vontade de não querer parar de remar também.”
Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu
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Confiança
Já que, nesta manhã, esse assunto entrou em pauta, decidi pensar um pouquinho sobre ele.. como funciona a confiança? Quando você sabe que a pessoa com quem você está (sendo ela um colega ou um namorado) é 100% confiável? Tem que sentir alguma coisa? Há, realmente, como ter certeza disso algum dia?
Eu acho (isso, eu ACHO, não tenho certeza ou algum embasamento para provar minhas teorias) que de início, confiar é muito fácil. Se a pessoa é atrativa, parece ser legal e não tem um histórico ruim.. puf, é confiável. Com o tempo, vamos conhecendo os pontos fortes e fracos daqueles ao nosso redor, e percebemos que nem sempre as pessoas são quem pensávamos.. "sempre há mais do que os olhos enxergam". Não que elas estivessem fingindo, mas simplesmente recebemos uma mensagem um pouco distorcida nos primeiros acordes do relacionamento.
Perceber as falhas do outro às vezes é mortal. Alguns se afastam.. outros convivem com isso. Estes sentem que podem consertar esse buraco que foi criado, com o tempo. Tudo que pedem àquele que não é como pensavam é um tempo de readaptação, e a paciência é essencial para que tudo seja resolvido (lembrete: resolvido, não esquecido!)
"Se queres prolongar o amor não permitas que a desconfiança te domine em relação à pessoa amada."
OBS: Espero que ninguém fique magoado com meu post, minha intenção é das melhores na procura de entender todos os "lances" da confiança.
Eu acho (isso, eu ACHO, não tenho certeza ou algum embasamento para provar minhas teorias) que de início, confiar é muito fácil. Se a pessoa é atrativa, parece ser legal e não tem um histórico ruim.. puf, é confiável. Com o tempo, vamos conhecendo os pontos fortes e fracos daqueles ao nosso redor, e percebemos que nem sempre as pessoas são quem pensávamos.. "sempre há mais do que os olhos enxergam". Não que elas estivessem fingindo, mas simplesmente recebemos uma mensagem um pouco distorcida nos primeiros acordes do relacionamento.
Perceber as falhas do outro às vezes é mortal. Alguns se afastam.. outros convivem com isso. Estes sentem que podem consertar esse buraco que foi criado, com o tempo. Tudo que pedem àquele que não é como pensavam é um tempo de readaptação, e a paciência é essencial para que tudo seja resolvido (lembrete: resolvido, não esquecido!)
"Se queres prolongar o amor não permitas que a desconfiança te domine em relação à pessoa amada."
OBS: Espero que ninguém fique magoado com meu post, minha intenção é das melhores na procura de entender todos os "lances" da confiança.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Mas.. você vai ser professor?
Quando pequenas, a maioria das crianças deseja ser professor.. talvez por esta ser a primeira profissão com a qual têm contato, talvez pelo deslumbramento de ver o mestre riscando o quadro. Mas com o tempo passa.. as crianças vão vendo que as matérias não são assim tão legais, e que os professores nem sempre demonstram felicidade pelo que fazem. Depois disso, se tornam adolescentes e tiram completamente essa idéia da memória, afinal, que prestígio alguém tem por ser professor?
Eu vos digo.. em nome dos poucos que passam da fase inicial e continuam com o desejo de lecionar. Um professor, apesar de maltratado socialmente e economicamente, forma mentes; ajuda a construir um futuro àqueles que têm toda uma vida pela frente. Não é o seu médico ou seu advogado que traz suas memórias boas.. são os professores, pois apesar de você ter falado mal deles algumas vezes, os terá sempre na memória como exemplo/inspiração e no coração pelo esforço que foi por eles feito para que você aprendesse, às vezes muito além da matéria que ensinavam.
"Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma, continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra".
Eu vos digo.. em nome dos poucos que passam da fase inicial e continuam com o desejo de lecionar. Um professor, apesar de maltratado socialmente e economicamente, forma mentes; ajuda a construir um futuro àqueles que têm toda uma vida pela frente. Não é o seu médico ou seu advogado que traz suas memórias boas.. são os professores, pois apesar de você ter falado mal deles algumas vezes, os terá sempre na memória como exemplo/inspiração e no coração pelo esforço que foi por eles feito para que você aprendesse, às vezes muito além da matéria que ensinavam.
"Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma, continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra".
Complexidade
Um assunto que sempre me interessou; as pessoas. Sempre investiguei se eu era a esquisita no mundo ou todos os outros que não tinham noção do quão bizarros eram. Imagino que o problema seja com elas, e não comigo. Mas existem tantas dessas.. já pensou o problema ser eu? (E quando digo eu, falo de todas pessoas que se sentem assim) Será que eu sou a pessoa esquisita? Será que essas outras estão certas?.. A gente acha que no futuro elas vão sofrer, ver como é a realidade. Será?
Pelo menos nos resta nossa dignidade.
"Um estranho ímpar."
Pelo menos nos resta nossa dignidade.
"Um estranho ímpar."
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